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  • Estados Unidos dá aval para o exército reforçar presença no Oriente Médio


  • O Pentágono irá aumentar apoio aéreo e número de tropas de prontidão

Lloyd Austin, secretário de Defesa dos Estados Unidos, autorizou os militares a reforçarem a sua presença no Oriente Médio com capacidades de apoio aéreo “defensivas” e a colocar outras forças num estado de prontidão elevado, disse o Pentágono neste domingo (29).

“(Austin) aumentou a prontidão de forças adicionais dos EUA para serem destacadas, elevando nossa preparação para responder a várias contingências”, disse o porta-voz do Pentágono, major-general da Força Aérea, Patrick Ryder, por meio de um comunicado.

A declaração não deu detalhes sobre quais novas aeronaves seriam implantadas na região.

“O secretário Austin deixou claro que se o Irã, os seus parceiros ou os seus representantes aproveitarem este momento para atacar o pessoal ou os interesses americanos na região, os Estados Unidos tomarão todas as medidas necessárias para defender o nosso povo”, acrescentou Ryder.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Nos últimos dias Israel tem lançado uma série de ataques aéreos contra algumas regiões do Líbano.

De acordo com os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica Hezbollah, uma das forças paramilitares do mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

Os ataques atingiram diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos  e deixaram cidades do sul do país.

O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Por causa dos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. 

Benjamin Netanyhu, primeiro-ministro, prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.